Um texto polêmico. Mas, tem lá suas verdades.
Questionamento sobre a felicidade. Como é perseguida: a qualquer preço e custo; o conceito imposto e generalizado de felicidade.
Penso que cada um é feliz do seu jeito. Cada um tem seus motivos para ser feliz.
Não se pode dizer que alguém não é feliz ou que seja feliz porque enquadra-se nos estereótipos de "uma pessoa feliz". Felicidade é coisa de dentro e não de fora.
Pode-se ser feliz sem motivos, ou melhor, sem os motivos que eu julgo serem necessários para a felicidade. Porque os meus motivos são meus e cada um tem os seus.
Mas, a questão é que precisam mostrar que são felizes. Mostram! Mostram bem mostrado. Mas, será que isso é felicidade?
Eu quero viver à minha maneira. Sem PRECISAR ser feliz.
Sem essa obsessão de ter que ser feliz e mostrar que se é feliz. E seguir o scripts para ser uma pessoa feliz:
“... você TEM que ir à uma festa e ficar até às 7h da manhã. E pra ir à festa você TEM que beber muito você TEM que usar droga, e você TEM que beijar muito, você TEM que... você”. (Ivan Capelatto)
E por ai vão as imagens que as pessoas fazem de felicidade.
Da licença! Serei livre! Nem a esses modelos e nem a exigência de ser feliz me sujeitarei. Viverei cada dia. Viverei o que me for possível. Viverei o PRESENTE. Que me é dado ou conquistado... e conquistarei muitos outros mas terei satisfação em ser quem sou, em estar onde estou. Sonharei sim! Mas, os meus sonhos.
O texto: Deus me livre de ser feliz - Luiz Felipe Pondé, em texto publicado originalmente na Folha de S.Paulo
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