"Já choramos muito, muitos se perderam no caminho. Mesmo assim, não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer sol de primavera... Quando entrar setembro..." (Beto Guedes)
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terça-feira, 23 de junho de 2015

Todos nós poderíamos 'procurar uma rola'

A 'treta' Boechat x Malafaia diz muito sobre nossos tempos. Freud e Lacan nos ajudam a entender o sentido do que disse Boechat.

Rita Almeida

Freud funda a psicanálise a partir do mal-estar. Sua grande questão é: o que fazemos com nossos mal-estares? Lacan vai retomar o tema freudiano para dizer que nosso mal-estar é sempre o da linguagem, já que ela sempre fracassa na sua tentativa de dar conta do real. Em outras palavras, a linguagem é sempre falha, equivocada imperfeita e sempre desliza por caminhos dos quais não temos o controle. Nossos atos falhos – aquilo que dizemos sem querer dizer ou dizemos sem pensar – demonstram o quanto a linguagem escapa a qualquer controle racional. A linguagem denuncia o tempo todo nossa falha, nossa divisão e faz emergir o inconsciente. Quer dizer, por mais que relutemos em admitir, o inconsciente nos atravessa o tempo todo, ele fala por nós e a revelia de nós, jogando por terra nossa pretensão de ser um in-divíduo (um ser sem divisão). Para usar as palavras de Freud: o eu não é o senhor da nossa casa.
 
Feito este preambulo gostaria de falar sobre o que vou chamar de moda do politicamente correto, um dos modos de tentar dar conta desse mal-estar presente na linguagem. Quando o inconsciente fala, evidenciando nosso equívoco e nossa divisão, a onda politicamente correta vai tentar fazer UM reparando a falha. A tentativa é criar um modo correto, verdadeiro ou universal de melhor dizer alguma coisa, com o objetivo de evitar que o inconsciente apareça e denuncie aquilo que não queremos admitir: o fracasso da linguagem em dar conta do real.
 
O filme Minority Report dirigido por Spielberg, que já se tornou um clássico, é magnífico para retratar esta forma contemporânea que inventamos para lidar com nossos mal-estares. Obviamente que de uma forma mais radical e drástica, a proposta contida no filme é a mesma perseguida pela polícia politicamente correta, a de que seja possível lidar com o erro inventando um modo de evitar que ele aconteça. O filme se passa num futuro próximo no qual seria possível prever e evitar um assassinato antes que ele se consuma. O paradoxo é que o sujeito pode ser condenado por um crime que jamais cometeu, porque foi impedido de fazê-lo por uma divisão policial chamada pré-crime. Entretanto, a suposta infalibilidade do sistema autorizaria a condenação do sujeito pela certeza de que ele irá cometê-lo adiante. Resumindo, o sujeito não é condenado pelo seu ato, mas pelo seu desejo. E o filme é brilhante nesse ponto porque está corretíssimo: o que nos põe em perigo, o que nos desconcerta, que nos tira da razão é mesmo o desejo. É o desejo que nos divide e que emerge a revelia do nosso controle. O desejo é o diabo!
 
Não por acaso o lema do pré-crime é: o que nos mantém seguros também nos mantém livres. Tal como no filme nossa sociedade também acredita em tal promessa, de que encontraremos a liberdade quando pudermos nos manter seguros do fracasso, do equívoco e, sobretudo, do desejo. O mundo ideal que buscamos prevê o apagamento ou o controle total do desejo, o que é o mesmo que apagar toda a singularidade e, consequentemente, por fim às diferenças. Visualizamos num mundo de iguais o fim de todo o conflito e a resposta para todas as nossas mazelas.
 
Lacan vai dizer que o homem tenta com a linguagem produzir laço social, e a isso ele chama discurso. O discurso seria, portanto, toda a tentativa que fazemos para recobrir com a linguagem nossa falha fundamental e constitutiva. Em outras palavras, é na medida em que não somos UM (inteiro e perfeito) que precisamos nos relacionar com o OUTRO, fazendo laço, produzindo discurso. 
 
Dentre as formas discursivas trabalhadas por Lacan destacaremos a que ele chama de Discurso Universitário para explicar a moda do politicamente correto. Toda vez que, na tentativa de fazer laço, criamos normas, regras, métodos, receitas e protocolos, estamos fazendo uso do Discurso Universitário. Muito presente no discurso religioso fundamentalista, nos livros de autoajuda, na burocracia, nos preceitos morais, na educação capturada pelos métodos e na ciência dogmática, o Discurso Universitário privilegia os enunciados universais que são criados para que todos sejam tratados de maneira unificada e universalizada, não havendo lugar para as diferenças e as singularidades. O objetivo seria encontrar uma única verdade que se aplique a todos a fim de evitar o mal-estar. 
 
Esta perseguição desenfreada por um ideal de linguagem politicamente correta, livre de qualquer equívoco, é um bom exemplo do uso do Discurso Universitário, que domina muitos grupos que militam em favor das chamadas minorias. A justificativa desses grupos é que determinadas formas de uso da língua são efeito do machismo, do racismo, da homofobia ou de outro tipo de preconceito e por isso devem ser evitadas ou banidas. É óbvio que se estamos numa sociedade machista, racista, homofóbica ou preconceituosa nossa linguagem vai denunciar isso. Mas é exatamente aí que está a beleza do inconsciente. Na medida em que o desejo ali se faz presente, por mais que tentemos poli-lo com a razão, ele sempre escapa e nos denuncia. É o inconsciente que não nos impede de sermos machistas mesmo quando tentamos fazer um discurso contra o machismo, é o inconsciente que não nos impede de sermos homofóbicos mesmo quando estamos fazendo um discurso para condenar a homofobia. É isso meus caros! Não somos unívocos! 
 
Esta semana o jornalista Ricardo Boechat virou notícia ao fazer uma intervenção inflamada contra o Pastor Silas Malafaia e seu já tradicional discurso de ódio contra homossexuais. Em programa ao vivo na rádio BandNewsFM, Boechat notadamente perde a paciência com uma provocação de  Malafaia no tuíter e o aconselha a “procurar uma rola”. 
 
As manifestações na internet foram imediatas e junto com aqueles que “lavaram a alma” com o desabafo do jornalista, tivemos também os que denunciaram a própria fala de Boechat como machista e homofóbica. “Procurar uma rola” foi considerado um comentário tão equivocado quanto a postura tradicional de Malafaia para com os homossexuais. Em seguida vieram as sugestões para banirmos da linguagem comentários e xingamentos deste tipo, que seriam machistas e que provocariam e ofenderiam minorias sexuais.  
 
É neste ponto que, a meu ver, a moral politicamente correta se perde na panaceia do Discurso Universitário. Quando ela tenta, tal como no filme Minority Report, criar um modo de pre-ver e pre-venir o fracasso da linguagem. O equívoco da linguagem é efeito do inconsciente. (Lembrando que o inconsciente não é aquilo que está dentro, mas aquilo que já estava lá antes de nós, o caldo cultural onde fomos mergulhados quando nascemos). Então é ótimo quando podemos escancarar e denunciar um ato falho para dizer da nossa disjunção, dos nossos equívocos. Foi isso exatamente que Freud propôs com a invenção da psicanálise: acessar o inconsciente por meio do equívoco manifesto da nossa linguagem, que aparece nos atos falhos, nos chistes e sonhos, por exemplo. Mas ao contrário do Discurso Universitário – presente nas propostas de terapia comportamental – a psicanálise trabalha pela via do Discurso do Analista. Nesse sentido ela não se dispõe de silenciar ou adestrar o equívoco, mas fazer o sujeito trabalhar no seu processo de subjetivação a partir de seus equívocos. A proposta de Freud seria, então, escutar o equívoco e lhe atribuir valor ao invés de eliminá-lo. 
 
Já proposta do discurso politicamente correto é silenciar e adestrar os equívocos. Na tentativa de evitar o conflito que emerge nessas falhas discursivas, a proposta é apagar as diferenças fazendo com que todos se submetam a um ideal de linguagem único e universal. Diante do insuportável de conviver com o desejo na sua diversidade e singularidade, a saída proposta seria um modelo único de linguagem que nos proteja das nossas diferenças e que evite os conflitos. 
 
Sendo assim, ao invés da tão sonhada liberdade, o que o Discurso Universitário consegue é tão somente inventar regras e modelos que nos aprisionam e endurecem. E como não consegue sucesso em sua proposta que é a de adestrar o desejo, pois que isso é impossível, tal discurso consegue apenas semear o medo do conflito. Sob o jugo do Discurso Universitário temos medo de que tudo o que dissermos se volte contra nós. Resta-nos afastarmos uns dos outros ou escaparmos por uma tendência muito comum nas redes sociais que é a nos relacionar apenas com nossos iguais, com nossos guetos, com nossos partidos, com aqueles que pensam como nós. Vamos progressivamente desaprendendo a lidar com nossos atos falhos e os dos outros, desaprendemos a debater, a discutir e a experienciar o conflito, tão saudável e necessário para o nosso processo de subjetivação. E se não podemos falar a partir de nossas diferenças, nos resta atacar o outro na sua diferença, com ofensas, ameaças ou em ato. Só para exemplificar um ato extremo nesta direção, temos o famoso ataque à sede de Chalie Hebdo por adeptos do fundamentalismo islâmico e cujos atos foram justificados pela insatisfação destes com as charges de humor publicadas no jornal, que teciam críticas às religiões islâmicas. Neste caso, não faltou quem defendesse que o massacre poderia ter sido evitado se os jornalistas tivessem se esquivado do tema espinhoso da crítica ao Islã. O humor é constante alvo da polícia politicamente correta, que sempre cobra dele um limite prévio, como se fosse possível fazer humor sem provocar algum tipo de mal-estar ou mal-entendido. 
 
Por outro lado, podemos sim nos manifestar contra os mal-estares da linguagem. É óbvio que podemos destacar o equívoco na fala de alguém e fazer uma crítica, mas também precisamos estar abertos a escutar quando o outro denuncia nosso equívoco. É claro que podemos achar uma piada de mau gosto, mas também podemos acha-la engraçada e nos interrogar por que ela nos provoca o riso. É claro que podemos optar por excluir um palavrão do nosso vocabulário na medida em que tomamos consciência do seu sentido implícito. É claro que podemos travar um debate cara a cara ou virtual, sempre que nossas diferenças emergirem em nossos discursos, marcados pela singularidade dos nossos desejos. Perante os equívocos da linguagem, entendo que podemos até mesmo acionar a justiça, caso os limites legais compartilhados sejam ultrapassados, por um ou por ambas as partes. O importante é que em todas essas situações partimos do equívoco, para experimentar e elaborar o conflito, para lidar com a diferença, escutá-la, se incomodar com ela e sair de nossa zona de conforto.
 
Mas o que a polícia politicamente correta pretende é tentar evitar o equívoco e o conflito antes que ele aconteça e faz isso às custas da burocratização da linguagem, do empobrecimento dos nossos laços e da chatice generalizada. E aprisionado no Discurso Universitário o inconsciente escapa pela única via que lhe resta, a violência. Esquadrinhada pelo excesso de modelos e regras de como fazer e como dizer, nos tornamos uma sociedade extremamente careta, quadrada, chata ou violenta.
 
Existe antídoto pra isso? Acredito que sim. É a lição freudiana, que é a seguinte: Não há cura para nosso mal-estar, mas por outro lado podemos atenuá-lo por meio das nossas relações com os outros. A lição lacaniana é a mesma, mas dita de outro modo: É importante que não nos aprisionemos em um determinado discurso, a saída é sempre fazê-lo girar. No caso do Discurso Universitário a saída seria dar um passo atrás em direção ao Discurso do Analista. Assim sairíamos do campo do Universal para o campo do singular, do cada um. Dito de outro modo é fundamental considerar que possa existir uma resposta para uma única situação e que não seja uma resposta Universal para todas as situações semelhantes.
 
O caso da “treta” Boechat x Malafaia, vou propor que façamos tal giro discursivo para escapar das concepções universais do que significaria “procurar uma rola” e enxerga-la no seu componente singular. Em se tratando do Malafaia e do discurso de ódio que ele representa e reproduz “procurar uma rola” poderia, sim, lhe fazer um bem enorme. “Procurar uma rola” neste caso em particular, significaria fazer com que o referido pastor se enverede para além de si mesmo, a fim de fazer laço e se permitir ser afetado pelo outro. Afinal, para “procurar rola” para além de si mesmo, é necessário admitir que não se tenha, e ninguém melhor para fazer laço do que aquele que encara sua própria castração, sua limitação. Porque quem aceita sua própria castração aceita a do outro também. 
 
Por fim, oxalá todos nós nos abríssemos para “procurar uma rola” nas nossas relações com os outros ao invés de achar que a possuímos ou que podemos compra-la e fazer uma prótese! Nesses termos, repito o conselho de Boechat: - Malafaia, meu caro, vá “procurar uma rola”! Isso faria muito bem a você assim como pode fazer bem a qualquer um de nós.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Não vou falar de flores... É carnaval mesmo...




Nossa paciência já esgotou de vez (ela já esgotou de vez outras vezes, é verdade...). É que ela vive esgotada! “Esses crimes atrozes... é todo dia agora!” Então, decisão em meio ao esgotamento de hoje: não tem mais conversa com quem quer manter a tal da "roupa suja sendo lavada em casa" para não "envergonhar o Evangelho".

Que casa? Essa é a Igreja? E a Igreja Evangélica é o Reino de Deus no mundo? Do que vocês estão falando? Vocês carregam mesmo essa soberba de se achar descendência de Abraão porque estão arrolados num livro de membros que você confia se parecer com o Livro da Vida? Mas Jesus não disse que o Reino de Deus está em nós, e nós no mundo, salgando a Terra e se misturando a ela? E no “nós” estão incluídos até os que não andam conosco, segundo Jesus! Portanto, não chamem mais a igreja de Casa de Deus! Ela não é, nunca foi, nunca será nesse mundo!!! Deus não é louco! Não habita em nada que a gente tenha construído!!!

Então quando achamos que um pastor não devia ganhar seja 300 ou os defendidos 4 milhões que Jesus manda (?), e o dizemos publicamente, estamos envergonhando o Evangelho com escândalos? Meu Deus, você acha que o escândalo é denunciar o “ungido” e não o fato do “ungido” estar se ungindo do suor do sacrifício dos incautos, defraudando o Evangelho que você não quer exposto? Que Evangelho? Esse é o Evangelho? Esse que usa púlpitos decorados de Cruz e Bíblia para vender fronhas e meias sagradas, colher de pedreiro, martelo divino de mil reais, canetas de Deus para assinar cheques que fechem bons negócios ou garantam boas compras, além de cobrar para banhar “cristãos” com água benta e arruda??? Você está ficando maluco de nos julgar por julgar charlatães? Você não percebe que estamos “julgando ESPÍRITOS para ver se procedem de Deus???” Puxa, você não percebe...


Então, quem se escandalizar mais com o que a gente diz do que com o que esses caras fazem, não tem saída senão a SAÍDA: saiam de nossas Pages imediatamente, não leiam e nem vejam mais nada do que a gente faz, diz, posta, nada! Vão com eles! A gente não vai conseguir “edificar” você aqui, ok? E você precisa ser edificado enquanto finge que seu mundinho gospel não está desabando ao seu redor, tijolo por tijolo! Saiam, porque aqui a gente vai continuar gritando para o povo que está sob a “cobertura” dos mercadores da fé: FUGI DE BABILÔNIA POVO MEU!!! - nem que seja pra ir pra RUA! O olho da RUA é melhor do que esses cultos a Mamon! Vá curtir páginas de versículos bíblicos impressos em cachoeiras e flores. São legais. A gente anda muito amargo e outros blá blá blá politicamente corretos, não é?

Mas se ficar por aqui, atenção: Deus está do lado do bombeiro e não do passante curioso que só assiste o circo pegar fogo!

A gente é muito diferente! Você é alguém que quando o circo pega fogo, fecha os olhos com a mão e começa a orar. Que bom que ao menos você está orando. Antes isso, se assim o for. Contudo, a gente não serve para isso não, confesso. Eu oro como se nenhum trabalho valesse. Trabalho como se nenhuma oração adiantasse! A gente pega uma mangueirinha e joga nem que seja uma gota d´água no incêndio. E gota por gota a gente vai fazer chover! Vai lá para o seu camarote de assistir tudo em cima do muro! Volte lá para o seu depto intramuros que você chama de “Obra de Deus”!

Tenho mais coisas para dizer para vocês, turminha do bem, para ver se vocês saem de vez: Vocês fazem mal , enquanto pensam ser os mocinhos! Engolem os camelos, e coam mosquitos, e no contexto do primeiro século, apedrejariam os profetas que GRITAVAM contra o Templo, e se assustariam chocados com um nazareno destemperado de chicote em punho derrubando a mesa de apetrechos para barganhar com o Deus de Toda Graça no shopping do Templo.
Seus bandos de uiuiuiu! (minha livre tradução para raça de víboras, que querem limpar o EXTERIOR e tem o INTERIOR assim, envenenado com a ideia de que Deus trabalho por "critérios de recompensa")!

Saiam de lá... Ou saiam daqui!

É o que eu digo torcendo para você ACORDAR. É o que eu digo com dor, porque até se eu contar uma piada a respeito, será com dor! Você não quer acordar dessa Matrix programada pra nunca ter fim só porque é inteligente suficiente para não ser um filhote Universal, Mundial, o que for... E não quer acordar porque seu “software” é ser cult frequentador de cultos equilibradinhos (os equilibrados aborrecem mais, porque eles pensam: Não olhem pra mim, amigos ímpios, isso que tá aí não tem nada a ver comigo!). Se seu arraial presbiteriano, batista, anglicano, episcopal ou o que for só pensa em si fechando os olhos para a desgraceira que a "igreja" se tornou, então seu estado é pior do que um robozinho macediano, porque eles não enxergam. Pior é você que diz que vê e NADA FAZ só porque se imagina do lado do bem, do bom, dos lúcidos, dos teologicamente saudáveis, dos banheiros limpinhos... Ora, você pode não ser guia de cegos, mas assistir impávido o outro cair no buraco como você faz é a pior cegueira dessa geração covarde que não ama, que não sente, que não tem mais Sangue correndo nas veias!

Roupa suja se lava em casa, mas bem que você não quer morar nessa casa-banco-presídio que seus irmãos moram, né, "evangélico do bem"? Você pensa como eu, mas não quer sair de seu jardim de oração para ir ao deserto com João gritar contra fariseus e mestres da Lei, né?

E sendo assim, quem está defendendo a IGREJA afinal? Nós, que atacamos seus líderes de Rolex, Jatos e TV onde se assiste a "Fazenda" OU vocês, "éticos" chocadinhos que não compreendem que se Deus não poupou nem o Templo que ELE mesmo inaugurou, como poupará a Igreja Evangélica Brasileira que diz que ama Jesus mas vai cama toda noite com "Moisés"???


Você que se choca conosco e em off sabe descer o cacete (é... sabia que no meu "Caminho da Graça" se prega troca de casais, beber-cair-e levantar, o casamento gay e o divórcio como solução preferida? Entre muitas outras latidas que rosnam na minha caixa de emails)... Mas é o mesmo cacete que em off você também destina às esquisitices neopentecostais em suas rodinhas de pizza quando "falam mal" dos pastores-do-mau antes de voltar para o facebook questionar porque a gente faz isso em público! Ai... seus cínicos!!!!!!! Já vi vocês cochichando baixinho as mesmas coisas que nós nos ouvidos dos  exaustos da gritaria, da extorsão e do triunfalismo vazio que lhe impuseram, só para tentar fisgá-los para sua sonolenta escola dominical! Sim, você é igual a eles, porque não faz por amor, faz para ver se o infeliz “pula” pro seu culto-que-não-vende-bugigangas e se torna um igualzinho a você: um ser felizinho que só cuida do seu umbiguinho!

Viu como a gente é diferente? Rola qualquer uma das nossas tantas pages até o final, em especial as maiores (do Caio, do Caminho-Consciência e de amigos de Caminhada) e procura um único convite nos milhares de posts-denúncia expostos para ver se a gente fica recomendando que se procure então uma Estação do Caminho mais perto da sua casa. Frequentar uma Estação do Caminho não tira ninguém da religião se a própria frequência for confundida com toda a vontade de Deus na vida dos seus! O cara é capaz de pensar que Deus mora lá! Porque sair dessa coisificação da “igreja” não é fácil...!

Mas enquanto você se atormenta que a gente está tirando as coisas do lugar, bagunçando a marcha, invadindo o campo no meio da partida, exagerando os probleminhas internos, quebrando as taças de cristais e pichando a Revolução nos muros das redes sociais, vê se você é ainda capaz de evangelizar como a décadas atrás, quando concluía seus argumentos ao seu “não-salvo” dizendo: “Procure uma igreja evangélica mais perto de sua casa!”

Você quer que o segundo estado do indivíduo se torne pior do que o primeiro?

Lógico que não!

Então, vede logo de qual lado quereis ficar... Porque se depender de nós, as coisas vão piorar muito por aqui!!!

De Zion,

Marcelo Quintela
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