"Já choramos muito, muitos se perderam no caminho. Mesmo assim, não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer sol de primavera... Quando entrar setembro..." (Beto Guedes)

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Ministro de Minas e Energia diz que Deus é brasileiro e vai fazer chover

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"PARA PENSAR: Enquanto fica essa coisa PEQUENA de reduzir tudo a "PT" , "PSDB", "RISCOS A DEMOCRACIA", "GOVERNOS POPULARES OU NÃO' perde-se de vista a raiz do problema: todo sistema, qualquer sistema, se vê eterno, imutável, invencível. Seja o Egito dos faraós, O domínio de maias e astecas, a estrutura de Roma, ou a pujança de BAbilônia ou de Angkor. E TODOS sucumbiram aos mesmos abusos climáticos, às lutas com seus ex-dominados, à violência interna e externa e às doenças espalhadas como epidemias. E TODOS sustentaram-se em seus deuses, em nome deles se segurando até o final, e em nome deles mudaram leis, sacrificaram pessoas e perseguiram outras. OS deuses de hoje (Estado e Mercado) com seu mediador (Dinheiro) e sua promessa de um paraíso a seu modo (Desenvolvimento e Progresso) demandam os mesmos sacrfícios e continuam imolando adultos em trabalhos sem sentido e crianças no altar de uma educação escolarizada e delegada , sem família, que as anestesia para a vida e destrói, pela garantia de um futuro cada vez pior. É tudo simplesmente a velha religiosidade de império, revisitada numa roupa iluminista, E a fala do ministro de Minas do PT , que é a mesma do governador de São PAulo do PSDB, demonstra somente que quando bate o desespero, e antes de se desesperar , qualquer império ou sistema repete que os deuses, ou Deus mesmo, estão do seu lado, que tudo vai ficar bem e que no fim ele vai quebrar o galho das consequências de nossa arrogância. Foi assim com os sacrfícios humanos dos Maia, ou da loucura final de Angkor, nos Estádios com lutas entre seres humanos ou destes com feras em Roma, ou da barbárie babilônica.... tudo em nome dos deuses, e NUNCA o caminho que podia ter salvado a pele: Humilhar-se e arrepender-se, desfazer o mal e denunciar a escolha feita por si e por todos de servir a um sistema insustntável, opressivo, explorador e desequilibrado. Assim, arrepender-se e dar as costas ao Mercado e ao Estado, tirar do dinheiro o poder de medir tudo e reduzi-lo a meio de troca, voltar-se para o Deus da Criação e para a reinserção dos limites, da renúncia e do sagrado seriam o caminho mais fácil, e clássico, de perder a arrogância (dos que estão no poder e dos que se ressentem de não estar.... no fim tudo igual) e tentar encontrar o caminho da paz, da equidade e do equilíbrio perdido. E assumir que é outro, com um nome sobre todo nome, que pode ser o único e sufuciente mediador, pelo exemplo e pelo auto-sacrifício, entre nós e o Deus que deseja somente misericórdia e não arrogância. bom dia.

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