Ela não tinha um homem, marido, companheiro, amasiado, namorado ou coisa que o valha.
Isso seria perfeitamente tranquilo para algumas mulheres. Não para ela.
Tornara-se uma obsessão afetiva, que, por conseguinte, transformaram-se em verdadeiros antolhos existenciais. Numa linguagem direta: cabrestos do olhar.
Enxergava tudo ao seu redor sob tais lentes: a falta, a lacuna, a ausência dele.
No princípio, deixou de fazer muitas coisas que eram importantes e prazerosas a ela.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Com o passar dos anos, estimulada e incentivada por amigos, colegas e familiares, começou a retomar a vida.
Foi ao cinema com amigas. Esboçou um sorriso amarelado.
Pensou consigo: “filme até bacana. Mas continuo sozinha”.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Foi a alguns shows musicais, teatro, exposições de arte.
Culturalmente falando, tudo em perfeito diapasão com o que gostava.
Após tais vivências, a fala era inarredável: “interessante. Mas continuo sozinha”.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Nas conversas com colegas de trabalho e amigos, não importa qual era a pauta, o assunto do dia, ela dava um jeito e inseria o tema: sua busca pelo companheiro.
"Vocês viram como está situação das enchentes no país, principalmente no Espírito Santo e em Minas Gerais?", alguém conversava no ônibus, a caminho do trabalho.
"Com essas mortes, diminui minha chance de encontrar alguém", pensava consigo.
Passado algum tempo, e mantida tal situação, ela conhece um sujeito bacana.
Começaram a se aproximar cotidianamente.
Num dado momento desses contatos, ela diz a ele: “você é o homem da minha vida”!
“Impossível”, ele respondeu prontamente.
Por quê?, indagou assustada.
“Simplesmente porque já sou o homem da minha própria vida”.
E saiu andando, sem olhar para trás...
Isso seria perfeitamente tranquilo para algumas mulheres. Não para ela.
Tornara-se uma obsessão afetiva, que, por conseguinte, transformaram-se em verdadeiros antolhos existenciais. Numa linguagem direta: cabrestos do olhar.
Enxergava tudo ao seu redor sob tais lentes: a falta, a lacuna, a ausência dele.
No princípio, deixou de fazer muitas coisas que eram importantes e prazerosas a ela.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Com o passar dos anos, estimulada e incentivada por amigos, colegas e familiares, começou a retomar a vida.
Foi ao cinema com amigas. Esboçou um sorriso amarelado.
Pensou consigo: “filme até bacana. Mas continuo sozinha”.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Foi a alguns shows musicais, teatro, exposições de arte.
Culturalmente falando, tudo em perfeito diapasão com o que gostava.
Após tais vivências, a fala era inarredável: “interessante. Mas continuo sozinha”.
Afinal de contas, não havia encontrado sua “cara-metade”, “alma gêmea”, o “homem da sua vida”.
Nas conversas com colegas de trabalho e amigos, não importa qual era a pauta, o assunto do dia, ela dava um jeito e inseria o tema: sua busca pelo companheiro.
"Vocês viram como está situação das enchentes no país, principalmente no Espírito Santo e em Minas Gerais?", alguém conversava no ônibus, a caminho do trabalho.
"Com essas mortes, diminui minha chance de encontrar alguém", pensava consigo.
Passado algum tempo, e mantida tal situação, ela conhece um sujeito bacana.
Começaram a se aproximar cotidianamente.
Num dado momento desses contatos, ela diz a ele: “você é o homem da minha vida”!
“Impossível”, ele respondeu prontamente.
Por quê?, indagou assustada.
“Simplesmente porque já sou o homem da minha própria vida”.
E saiu andando, sem olhar para trás...
Nenhum comentário:
Postar um comentário